II Semana da Consciência Negra

Escola Inhagoia de Moçambique,
Cabelo étnico,
Diversidade, Amizade, Afeto.

ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL Ver. ARNALDO REINHARDT
II SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA
Som, Música, Fotografia, Poesia Marginal, História Oral. Vários elementos que nos remetem a busca de nossa história:
“VIAGEM À ÁFRICA”
DATA: 17 A 21 DE NOVEMBRO DE 2008
HORÁRIO: Manhã(8h30min às 9h30min), Tarde(13h30min às14h30min)
Endereço: Rua Angelo Provenzano, nº 705, V. Iguaçu, B.Canudos, NH.
Comissão Organizadora: Alexandra Amábile Scherer, Jucéli Hack de Oliveira, Madebe Schimidt e Maria Ester Martins do Nascimento
Justificativa
Levando-se em consideração, que os espaços sociais de nossa sociedade são definidos em conformidade com a cor da pele, faz-se necessário propiciar na escola uma discussão sobre “ o por quê” deste fato, o que remeterá ao estudo da história da África, em atendimento a Lei 10.639. Tal enfoque, justifica as atividades promovidas na Semana da Consciência Negra, observando contudo, que tal abordagem não fique restrita apenas a este período do ano.
Objetivos
- Promover na escola momentos de reflexão sobre nossas relações com o outro, com vistas ao respeito a diversidade existente.
- Oportunizar a fala das griôs, com vistas a valorizar os diferentes saberes e o protagonismo das moradoras da comunidade no relato da história do lugar.
Apresentar e discutir as diferentes manifestações culturais que são formas de resistência das comunidades periféricas, que é composta de uma parcela significativa da comunidade negra, como por exemplo: hip hop, capoeira, poesia marginal, griôs.
Promover na escola apresentação de uma África, desvinculada da escravidão, para que as crianças conheçam o legado dos negros na constituição de nosso país, que está incorporado no nosso dia-a-dia.
Convidados Especiais: Irmão Cláudio Rockenbach, pastor Izidoro, presidente da APEMEM Adelmo dos Santos e professora Shanna Bortolotti.
17 de novembro(Segunda-feira)
Manhã e Tarde
Abertura: Clip com fotos dos afro-brasileiros/as da escola.
Exposição oral: “O negro na sociedade sobre o prisma do filme “Vista minha pele”, com o sociólogo Mauro Silva.
Apresentações culturais: capoeirista Trança e alunos e alunas da APAE de Estância Velha(manhã)e Pequenos Talentos(tarde)
18 de novembro(Terça-feira)
Manhã e Tarde
Sessão de vídeos(3ºs anos e 4ºs anos), Hora do conto(Nível 5 aos 2ºs anos), e Oficina “Jornalista por 1 dia”, com o jornalista do Jornal NH Marcelo Miranda(4º ano A) e apresentações culturais.
19 de novembro(Quarta-feira)
Manhã
Poesia Marginal, “A Revolução armada com palavras”
Participação especial das “Griôs”: vó Marcofa, tia Paula e vó Loraci.
Exposição: Professor da Universidade de Mondlane em Moçambique, doutorando na UNISINOS João Miguel; professor universitário, poeta e músico da banda Bataclã Ms. Richard Burgdurff; vice-presidente da AHVS(Associação de Hip Hop do Vale dos Sinos, e integrante do grupo de rap Preconceito Zero, Tamborero, de NH.
Apresentações culturais: sarau de poesia marginal, teatro baseado no livro “Amanhecer Esmeralda”, grupo de rap Fé em Deus e apresentação de rap dos alunos e alunas da escola Marcos Mogg.
Tarde
Hora do Conto especial e Apresentações culturais
20 de novembro(Quinta-feira)
Manhã e Tarde
Análise de fotos étnicas “Brasil-África”, com a coordenação da professora Jucéli Hack.
Participação: fotógrafo Sandro Lopes(SMED) e Coordenadora de Língua Portuguesa Lenira Brisch.
Apresentações culturais: grupo de rap Fé em Deus e grupo gospel Vem com a gente no balanço”.
21 de novembro(sexta-feira)
Manhã(10h30min âs 11h30min) e Tarde(13h30min às 14h30min)
Movimento Hip Hop - Resistência Negra “Revolucionar e Transformar por meio da poesia e música”, com a participação dos ativistas sociais Tamborero, Dn'Jay, Will, Ice e Djan.
Apresentações culturais: grupo de rap “Fé em Deus”, grupo gospel “Vem com a gente no balanço” e grupo de percurssão da professora Jucéli.
Espaço cultural: artista plástica Raquel da Silva e artista plástico Carlão de Oliveira(tarde)
Atrações da semana: Mostra Fotográfica e de poesia marginal; exposição de livros, instrumentos musicais e penteados étnicos.