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sábado, 31 de maio de 2008

Entrevista com o produtor musical Ricardo Peixoto


Produtor musical Ricardo Peixoto da Gravadora Polidisc
Ricardo e alunos e alunas do 4º ano A
Bruna realizando as perguntas ao produtor musical
No dia 20 de maio realizamos uma entrevista com o produtor musical Ricardo Peixoto. O mesmo relatou-nos que nasceu em Cerro Largo, no interior do Rio Grande o Sul. E, há 8 anos veio para Novo Hamburgo, em busca de melhores condições de vida. Segundo Ricardo, em torno de 2 anos decidiu conciliar outra atividade, a de produtor musical, com a aquisição da Gravadora Polidisc. Isto deve-se ao seu envolvimento com a música, pois entre algumas atividades exercidas está trabalhar numa loja de música e sonorização. Em sua gravadora exerceu várias produções de cd, inclusive para fora do Estado, mas expõem que trabalhar com crianças foi a primeira experiência. Conforme Ricardo esta produção foi-lhe muito gratificante, pelo aprendizado obtido e também, porque obteve mais procuras por trabalho em decorrência da divulgação do cd por estar incluído no projeto "Hip Hop: a voz que vem da periferia", que estava participando do 1º Prêmio Paulo Sérgio Gusmão".

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Confraternização





Desde o ano passado realizamos uma confraternização para homenagear os aniversariantes do trimestre. Esta festa também contemplou os aniversariantes do último trimestre de 2007, pois não realizamos a festa devido as inúmeras atividades que tínhamos em decorrência da gravação do cd.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Pronunciamento de Francielen Geisiana da Silva


Francielen treinando o seu pronunciamento em sala de aula.
Ocupando a tribuna de honra.
Preparando-se para o seu pronunciamento.
Pronunciamento na Tribuna Popular, foi muito emocionante presenciar este momento.
Olá! Boa Tarde! Meu nome é Francielen. Estudo na Escola Ver. Arnaldo Reinhardt. Tenho 10 anos, estou na 4ª série. A minha professora é a querida Maria Ester. Desde o ano passado, nós estamos com o projeto que se chama griô ou griots. Pra quem não sabe o que é griô ou griots eu vou explicar: são contadores de história. Neste projeto a nossa professora chamou a querida tia Paula lá na nossa sala de aula e, ela nos contou que o pai dela Paulino José Rodrigues trabalhou na Vila Iguaçu há muito tempo atrás com uma carroça tirando os troncos de árvores, foi o primeiro morador da Vila Iguaçu. Porisso, alguns de nossa turma estão aqui na Câmara de Vereadores para homenageá-lo. Todos nós queremos que vocês vereadores e vereadoras pensem com muito carinho em botar o nome de Paulino José Rodrigues numa rua da Vila Iguaçu. Pensem muito nisso, nós pedimos com muita educação e paciência. Se ele estivesse aqui, ficaria muito feliz conosco. Obrigada pela atenção, boa tarde. (Texto construído por Francielen Geisiana Steffen da Silva)

Câmara de Vereadores de Novo Hamburgo

Mano Tamborero sempre prestigiando o nosso trabalho. Também destacamos a vereadora Anita Lucas que tem se destacado pela luta pelas mulheres, integrante da "Marcha das Mulheres".
Comunidade escolar da EMEF. Ver. Arnaldo Reinhardt, da vila Iguaçu.

Participação especial: diretora de nossa escola, Salete Mattoso Santana; filha do sr. Paulino, tia Paula; neta e bisneto do mesmo, Angela Ramão e Jonatan Ramão; e comunidade escolar.

Hoje, estivemos na Câmara de Vereadores de NH para acompanhar a votação de nossa sugestão para o nome de Paulino José Rodrigues, como nome de uma das ruas da Vila Iguaçu. Por solicitação do vereador Ito Luciano, autor do projeto, ocupamos novamente a Tribuna Popular. Contudo, nesta oportunidade a aluna Francielen Geisiana Steffen da Silva foi porta-voz da turma e da escola. O seu pronunciamento foi construído pela mesma. Em aula solicitei que se manifestassem aqueles que gostariam de ocupar a Tribuna Popular. Francielen, juntamente com 4 colegas expressou o desejo de pronunciar-se. Como os colegas não construiram o texto, conforme combinado, a mesma teve o privilégio de representar a turma o que foi por todos e todas acolhido. Também acompanharam-nos: a nossa diretora Salete Matoso Santana; mãe da Francielen, Geovana; filha do sr. Paulino, tia Paula; neta do sr. Paulino, Angela Ramão; bisneto do sr. Paulino, Jonatan Ramão. Prestigiou-nos com sua presença o vice-presidente da AHVS(Associação de Hip Hop do Vale dos Sinos), Tamborero. Foi um momento muito significativo por resgatar a história da Vila Iguaçu, por meio da oralidade dos seus moradores, em nosso caso no projeto "Hora do Griô"e, através do mesmo protagonizar o nome do primeiro morador do lugar o afro-brasileiro Paulino José Rodrigues. (Maria Ester do Nascimento, professora do 4º ano A)

sábado, 17 de maio de 2008

Prêmio Paulo Sérgio Gusmão, Professor Destaque






No dia 13 de maio, no Centro de Cultura em Novo Hamburgo, foi divulgado o resultado do 1º Prêmio Paulo Sérgio Gusmão. Após termos sido selecionados entre os três melhores trabalhos, com o projeto "Hip Hop: a voz que vem da periferia", ficamos na votação popular com o 3º lugar. Estar selecionada foi uma premiação para a turma pelo reconhecimento do trabalho desenvolvido.

13 de Maio






No dia 13 de maio, fez 120 anos da Abolição da Escravatura em nosso país. Ao reportarmos a esta data na história, ressurge na memória a resistência negra, que demarcou combate ininterrupto, sangue derramado e um processo contínuo de discussão e luta para a construção de uma sociedade igual aos desiguais. Os dados estatísticos que se têm, nos mais distintos setores indicam as dificuldades a que estão submetidos a comunidade negra em decorrência da abolição dissociada de um projeto de inserção da mesma em nossa sociedade. Esta constatação requer de todos e todas nós, negros e não negros: ATITUDE, que remeta a ações. Ações afirmativas, como: cotas; aplicação da lei 10.639(retirá-la do papel e colocá-la em prática); projeto de saúde que contemple as especificidades da comunidade negra; treinamento na área de segurança, visando eliminar abordagens preconceituosas, que tem determinado o extermínio da juventude negra, são essenciais para a mudança do paradigma existente.

Um dia.....

Os jovens ouvirão palavras que não hão de entender.

Crianças da Índia perguntarão: o que é fome?

Crianças do Alabama perguntarão: o que é discriminação racial?

Crianças de Hiroshima perguntarão: o que é bomba atômica?

Crianças perguntarão na escola: o que é guerrra?

Vocês lhes ensinarão: Essas palavras não são mais usadas.

São como carruagens, galeras ou escravidão.

Palavras que não têm sentido.

E por isso que foram tiradas dos dicionários.

Martin Luther King

Cacique Darci

Comunidade Caigangue, localizada no bairro Feitoria em SãoLeopoldo.

Volta as origens(jornalismo) , entrevistando o cacique Darci.








O cacique Darci está como líder da comunidade caigangue há 7 anos. Relata que sua função é trabalhar em prol da comunidade, representando-a e reivindicando junto as autoridades o que necessitam. Expõem que na votação pra cacique, cada candidato é representado, por feijão ou milho. E, vence quem tiver a maior quantidade de feijão ou milho. Relata que existem 24 famílias morando na localidade, totalizando 120 pessoas, numa área de 4 hectares de terra. Mostra-se satisfeito no local pela possibilidade de manterem sua cultura, num espaço arborizado. Também comenta que a saída da localidade de origem deve-se a poluição provocada pelo homem que inviabiliza a pesca, cultivo da terra e caça. Diz que os indígenas que mantem-se nestes espaços procuram cultivar o meio ambiente para deixar as gerações futuras. Conforme o cacique estão nesta localidade há 120 dias e esta área foi disponibilizada pelo município de São Leopoldo. "Há várias melhorias a serem realizadas, uma escola vai ser construída, temos uma agente de saúde indígena, a Fátima e dois professores a Rosalina e o Dorvalino", narra. "A nossa saúde e educação tem que ser diferenciada, também temos remédios, hospitalização e operação garantida pelo governo federal", explica. O cacique também relata que há caigangues estudando na UFRGS, outros no Ensino Médio, em escolas regulares e o seu filho Renato foi convidado para jogar no Júnior do NH, quando completar 16 anos. Também expõem que na juventude jogava em times amadores. O cacique Darci finaliza sua fala dizendo que:"A gente está na cidade e tem que conviver com a política. Somos eleitores, somos cidadãos de São Leoplodo".(Relatos colhidos do cacique Darci, por Maria Ester Martins do Nascimento, em 7/05/08)

Declaração Solene dos Povos Indígenas do Mundo

Cacique Darci explanando as crianças sobre a cultura caigangue e a razão que os fez tornarem-se índios urbanos

Após um longo período de chuva, visitamos os caingangues num dia de lindo sol, em que o varal colorido que é pano de fundo a esta foto justifica a grande quantidade de roupas que o compõem.

Nós, povos indígenas do mundo,
unidos numa grande assembléia de homens sábios,
declaramos a todas as nações:
quando a terra-mãe era nosso alimento,
quando a noite escura formava nosso teto,
quando o céu e a lua eram nossos pais,
quandos todos éramos irmãos e irmãs,
quandos nossos caciques e anciãos eram grandes líderes,
quando a justiça dirigia a lei e sua execução,
aí outras civilizações chegaram!

Com fome de sangue, ouro, de terra e de todas as suas riquezas,
trazendo numa das mãos a cruz e na outra a espada
sem conhecer ou querer aprender os costumes de nossos povos,
nos classificaram abaixo dos animais, roubaram nossas terras
e nos levaram para longe delas,
transformando em escravos os "filhos do Sol".

Entretanto, não puderam nos eliminar!
Nem nos fazer esquecer o que somos, porque somos a cultura da terra e do céu,
somos de uma ascendência milenar e somos milhões.
Mesmo que nosso universo inteiro seja destruído,
NÓS VIVEREMOS.
(Autor desconhecido)

Com o intuito de que as crianças tenham contato com as diferentes etnias que compõem o nosso país e conhecimento sobre as mesmas por meio da fala dos seus protagonistas, propiciamos este contato que foi muito significativo as turmas. O 4º ano(turma que leciono) expressou sobre a relevância de terem ido a comunidade indígena, escutado a fala do cacique.

Caigangues

Artesanato
Confecção de artesanato
Aula ministrada pelo professor caigangue Dorvalino
Maravilha! Rrsrs, acompanhei as crianças nesta gostosa aventura
Meninos caigangues.
Crianças apreciando material indígena.

No dia 7 de maio, nós juntamente com os demais alunos e alunas dos 4ºs anos, fomos conhecer a comunidade caingangue, localizada na Feitoria em São Leopoldo. Achamos importante conhecer sua história e o ambiente onde vivem. Na comunidade há um pequeno espaço onde as crianças estudam com um professor caingangue. Tinham um galpão que foi destruído com o vendaval, receberam material da prefeitura e vão construir salas de aula. Nós achamos muito interessante a visita, pois tinha muitas coisas legais; dentre as quais um lixo criativo, que foi aproveitado por alguns alunos para confecionarem materiais indígenas. Também tinha artesanato, porco, açude, árvores, casas, vaca, boi, galinhas e cachorros. Gostamos muito de ir lá, porque aprendemos coisas novas relatadas pelo cacique Darci.


(Texto coletivo construído em 08/05/08)

Amigos e Amigas da África

Foto de crianças da escola Inhagoia, em Maputo, Moçambique
Saudações amigos e amigas . Somos da Escola Ver. Arnaldo Reinhardt,em Novo hamburgo, Estado do Rio Grande do Sul, no Brasil. Estamos no 4º ano, com a professora Maria Ester, que é amiga do professor João Miguel, que também é de Moçambique. Recebemos as fotos de vocês e achamos muito legal e importante para nossa aprendizagem. Nós temos um grupo de rap "Fé em Deus" e um grupo gospel "Vem com a gente no balanço", que o professor João Miguel já apreciou quando esteve em nossa escola em novembro de 2007,na Semana da Consciência Negra. Realizamos um CD e planejamos gravar um DVD. Gostamos de jogar bola, brincar na pracinha, da cultura africana, de dançar, pular corda, estudar, aprender coisas novas, conhecer novas pessoas. E, não vamos ficar só nesta carta, vamos mandar muitas outras cartas.

(Texto coletivo construído em 30/03 pelos alunos do 4ºano A, quando do recebimento das fotos das crianças africanas.)

domingo, 11 de maio de 2008

Bom dia! Bom domingo!

Olá pessoal! Antes de mais nada quero me desculpar pela ausência no blog, não que não tenhamos realizado inúmeras atividades, contudo estou muito atarefada, o que tem inviabilizado as postagnes. Infelizmente, as crianças estão sem acesso a internet, o que é lamentável. Fiz várias tentativas de gravar o blog para que vejam na página, o que não obtive êxito, mesmo tendo sido recorrido ao auxílio do pessoal do CEPIC. A turma visiualiza o blog pela impressão, o que não é o mesmo, mas continuaremos com este trabalho, na busca de outras alternativas. Somos persistente. Temos muitas novidades, excelentes novidades, o que tem nos deixado muito feliz.