No dia 13 de maio, fez 120 anos da Abolição da Escravatura em nosso país. Ao reportarmos a esta data na história, ressurge na memória a resistência negra, que demarcou combate ininterrupto, sangue derramado e um processo contínuo de discussão e luta para a construção de uma sociedade igual aos desiguais. Os dados estatísticos que se têm, nos mais distintos setores indicam as dificuldades a que estão submetidos a comunidade negra em decorrência da abolição dissociada de um projeto de inserção da mesma em nossa sociedade. Esta constatação requer de todos e todas nós, negros e não negros: ATITUDE, que remeta a ações. Ações afirmativas, como: cotas; aplicação da lei 10.639(retirá-la do papel e colocá-la em prática); projeto de saúde que contemple as especificidades da comunidade negra; treinamento na área de segurança, visando eliminar abordagens preconceituosas, que tem determinado o extermínio da juventude negra, são essenciais para a mudança do paradigma existente.
Um dia.....
Os jovens ouvirão palavras que não hão de entender.
Crianças da Índia perguntarão: o que é fome?
Crianças do Alabama perguntarão: o que é discriminação racial?
Crianças de Hiroshima perguntarão: o que é bomba atômica?
Crianças perguntarão na escola: o que é guerrra?
Vocês lhes ensinarão: Essas palavras não são mais usadas.
São como carruagens, galeras ou escravidão.
Palavras que não têm sentido.
E por isso que foram tiradas dos dicionários.
Martin Luther King
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