Contador de Visitas

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Saída de estudo na comunidade caingangue em SL

Índio José comercializando seu churrasquinho, pelo cheirinho estava saboroso

Saboreando um pedaço de pão
feito nas cinzas
Ex-cacique Darci vendendo artesanato


Comunidade caingangue de São Leopoldo







Chegada na comunidade caingangue em São Leopoldo Gabriel e Ivan carregando uma das caixas de donativos que foi arrecadada com a contribuição das crianças








Nesta sexta-feira, dia 17 de abril, tivemos a oportunidade de participar da abertura das festividades alusivas ao dia do índio na comunidade caingangue em São Leopoldo. Após dias de reflexão e discussão sobre a temática, várias turmas participaram desta saída de estudo, em torno de 200 crianças, em cada turno. Na segunda-feira realizaremos junto as mesmas uma reflexão sobre o momento, mas já antecipo que foi satisfatória a presença na comunidade. Também foi um momento de partilha, pois reunimos a contribuição de alimentos trazidos pelas crianças, ou seja, as famílias participaram. Tivemos contato com a pagé da comunidade, com o cacique Alécio, com o ex-cacique Darci, professor Dorvalino e demais integrantes da comunidade. Entre vários momentos de conhecimento da cultura, saboreamos um pão feito na cinza. Segunda-feira faremos uma discussão em sala e posteriormente registrarei as considerações das crianças. Tenham todos e todas um excelente fim-de-semana. Obrigada por prestigiarem o nosso blog lendo o que construímos em aula. Beijos no coração, Maria Ester do Nascimento.

Nossos Pais

Este texto é muito bonito, foi socializado pela colega Daniela Medeiros. Diga-se de passagem estamos como uma ótima parceria: eu, Célia e Daniela.
Nossos Pais
Nossos pais nos ensinam a fazer silêncio
para ouvir os sons da natureza
nos ensinam a olhar, a conversar
e a ouvir o que o rio tem para nos contar;
nos ensinam a olhar o vôo dos pássaros
para ouvir notícias do céu;
nos ensinam a contemplar a noite, a lua, as estrelas...
eles se sentam conosco no pátio da aldeia,
à luz da fogueira e aí...
...eles nos contam histórias...
histórias que falam de muito antigamente...
Nos falam de nossos primeiros pais...
nossos antepassados...
nossos ancestrais
Essas histórias nos ensinam a amar a Terra,
nossa Mãe.
É para ela, a Terra, que dançamos,
cantamos, nos pintamos...
Kabá Darebu, Daniel Munduruku, Brinque Book, 2002.

Dia do ìndio?

Dia do Índio? Com este questionamento iniciamos a nossa semana de discussão alusiva a cultura da comunidade caingangue, também aproveitamos os cadernos disponiblizados pelo COMIN, que neste ano versa sobre a a etnia guarani. Quando trabalhamos com algumas datas específicas é imprescindível, trazer a tona que as mesmas devam ser observadas ao longo do ano, da vida. Ou seja, Dia do índio é todo dia, pois todo dia é dia de gente. Avalio que a semana foi bastante produtiva com vários olhares sobre a cultura indígena em especial a caingangue, pois há 2 anos estamos com um diálogo mais próximo, em decorrência das trocas que se deram, já estiveram em nossa escola, bem como, fomos na sua comunidade em São Leopoldo. No dia 15 de abril expus um texto com o título "Qual a cor"? E, baseados neste texto produziram coletivamente o texto que segue, que diga-se de passagem ficou belíssimo. Fiquei emocionada com a produção. Como é um trabalho coletivo, tivemos a participação maior de aluns e algumas, contudo pela observação que realizamos neste período de trabalho, há avanços significativos, o que me deixa satisfeita. Eis o texto:
Todas as cores são belas
O sol chegou e ele era amarelo, clareou o mundo com sua cor bela.
O azul é a cor do mar, o azul é a cor do céu, no céu vive o anjo Gabriel.
O preto é a cor da noite, do silêncio, do descanso, da escuridão. Toda noite a gente reza com razão.
A noite é bonita, é tão bela e, também é cor de gente.
A noite as estrelas brilham como vela, iluminando as ruas da favela.
O vermelho é a cor do sangue, do amor no coração. Dentro do meu peito bate uma paixão.
O verde é a cor da festa que brilha na felicidade da floresta. Quem desmata, atrapalha esta festa.
O branco é transparente, é a cor do vento, é a cor da paz é o que dizem nas igrejas.
Laranja é o fruto da beleza da natureza.
Todas as cores são belas, não se apagarão enquanto a gente viver.
Beijos no coração, Maria Ester do Nascimento.

Imagens da Confraternização dos aniversariantes do trimestre e da páscoa

Alírio e Dionas saboreando o lanche

Juliano Ramão entoando uma canção
Gabriel pilchado de gaúcho



Um brinde a partilha




Que delícia!






Aquéren, Isadora(as aniversariantes do trimestre). Também tínhamos o Tailone(que estava viajando, pois o vô estava doente) e Gislaine(que faltou neste dia)

Partilha


No dia 9 de abril realizamos em sala um momento de partilha, em alusão à Páscoa e a confraternização dos aniversariantes do trimestre. Nesta ocasião cada família foi convidada a trazer um lanche, inclusive a professora contribuiu com sua tradicional torta de bolacha. Também havia um lanche especial oferecido pela escola, cahorro quente e suco. Dou uma atenção especial a estes momentos por julgá-los importantíssimos para a solidariedade. Nesta oportunidade tivemos a participação de Juliano Ramão, morador da comunidade que veio comparilhar conosco uma reflexão sobre a Páscoa e, também cantou algumas canções relacionadas a data. "Por que Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". Beijos no coração, Maria Ester do Nascimento.

domingo, 5 de abril de 2009

Novo Hamburgo: Minha cidade, Meu lugar!

Novo Hamburgo, minha cidade, meu lugar.
Lugar de gentes de todos os jeitos.
Lugar de gentes que desbravaram campos, plantaram, colheram, sonharam, vibraram.
Lugar de gentes de todas as cores.
Lugar de gentes de todas as etnias: açorianos,indígenas, alemães, negros e negras.
Cada um e uma contribuiram para a pujança deste solo.
Novo Hamburgo, 82 anos de muitas histórias, algumas destas sem registro oficial. Histórias de vidas que estão invisíveis, contudo há marcas no passado e no presente que identificam sua passagem.
Histórias de luta, resistência, conquistas. Assim sendo, somos construtores desta cidade e, porisso podemos afirmar:
NOVO HAMBURGO, MINHA CIDADE, MEU LUGAR!(Maria Ester do Nascimento)
(Beijos no coração, Maria Ester do Nascimento)